O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, fez duras críticas ao presidente petista após sua participação em eventos internacionais, incluindo suas declarações na ONU. Segundo o parlamentar, o governo petista voltou a ser ridicularizado na mídia internacional devido às “propostas indecentes” feitas durante o Conselho de Segurança da ONU.
O presidente, que criticou o Conselho de Segurança da ONU por não agir diante dos conflitos no Oriente Médio, focou especialmente nos ataques de Israel, exigindo que o país se sentasse à mesa de negociações ao invés de recorrer à força militar. Essa postura foi fortemente criticada por Coronel Chrisóstomo, que afirmou que o presidente “não tem noção de política internacional” e sugeriu que ele não deveria tentar se envolver em temas nos quais não tem influência.
Chrisóstomo também apontou falhas na atuação do governo petista em relação aos brasileiros que vivem em áreas de conflito, como no Líbano, onde cerca de 20 mil brasileiros enfrentam a escalada de violência na região.
“Enquanto o presidente faz críticas infundadas na ONU, milhares de brasileiros no Líbano estão desamparados, e o governo age com atraso”, comentou o deputado.
O parlamentar ainda ironizou a tentativa do presidente de propor uma reforma na estrutura da ONU, dizendo que é uma proposta inviável que carece de apoio político suficiente entre os países membros. Segundo Chrisóstomo, “não há qualquer chance de que uma mudança significativa ocorra, e o presidente só se expõe ao ridículo com esse tipo de proposta”.
Para o coronel, o governo atual demonstra despreparo tanto no cenário nacional quanto internacional, buscando no STF soluções para questões internas e promovendo “ações hipócritas” no cenário internacional. Ele também destacou que o governo petista não possui a capacidade de mediar conflitos internacionais, ao contrário do que seu líder sugere.
Por fim, o deputado concluiu suas críticas ao afirmar que o presidente se comporta como um “comediante internacional”, em referência às suas alianças com figuras políticas como Nicolás Maduro.